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A música me levou para muitos mundos diferentes. O primeiro foi o palco. Desde os meus 6 anos não houve um só ano de minha vida em que eu não tenha feito uma apresentação.


Na Fundação das Artes em São Caetano do Sul, me descobri professora e artista. Lá fiquei sabendo dos cursos de educação musical na Europa e fiz de tudo para ir ao Instituto Orff em Salzbourg na Áustria para poder estudar o método Orff de musicalização. Assim nasceu minha paixão por educação.


Lá tínhamos aulas de consciência corporal e danças étnicas e folclóricas incluídas no curso e um mundo de possibilidades se abriu para mim naquele momento. A didática que vivenciei no  Orff Institut proporcionou vivências da correspondência existente entre a música e outras artes o que me inspirou a buscar caminhos, exercícios alternativos que promovessem interesse, retenção e reflexão sobre o conhecimento que eu estava adquirindo.


De volta ao Brasil continuei estudando danças étnicas na escola do Ivaldo Bertazzo e depois nas escolas de André Trindade e Beth Gervitz. Virei dançarina por uns tempos e cheguei a dar aulas de danças étnicas na minha escola (Espaço Arte Integrada, conhecida como E.A.I).


A escola EAI também nasceu de minha necessidade de experimentar a independência de ser dona do meu próprio negócio. Achava que seria mais livre para experimentar atividades de integração das linguagens artísticas ( o que na época era meu foco para pesquisas do mestrado que acabava de iniciar na UNESP).


Criando exercícios pouco convencionais e os aplicando junto aos meus alunos, na escola, na FASCS e na FATEA  descobri  em mim a facilidade de poder transferir isso para outras áreas, como, por exemplo, os treinamentos corporativos. Meu irmão já trabalhava com isso na época  e me convidou para fazer uma atividade com executivos só para dar uma “coloridinha“ no evento. Fui e foi muito legal. Adorei e aí iniciei o trabalho com meu irmão na consultoria DVCA e lá criei coisas bem diferentes. Um dos programas que criei – Coração Valente para a Volkswagen ganhou premio na ASTD Internacional.


Criando treinamentos para executivos e os aplicando tomei contato com o universo dos palestrantes e assim comecei e estou até hoje orbitando por esse cenário também.


Em 2000, em virtude de uma trombose cerebral pós- parto acabei me ausentando de quase  tudo até me recuperar por completo após 4 anos. Um dos meus alunos na faculdade, o músico Alex Lameira trabalhava na Yamaha Musical do Brasil e me telefonou por conta de que a Yamaha estava procurando um profissional com as seguintes características: Professora de Flauta doce, com experiência em treinamento, experiência empresarial e em  gestão de pessoas.


Pensei, pensei...liguei e estou até hoje trabalhando com tudo isso e na Yamaha Musical do Brasil também.

Release.

"Você é AQUILO que faz"

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