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Sensibilidade

A sensibilidade nasce na nossa capacidade de usar bem nossos sentidos e nossa percepção. Enxergar é mais que ver. Escutar é mais que ouvir. Degustar é mais que comer. Sentir é mais que tocar. Inalar é mais que cheirar. Na sensibilidade somos impelidos a nos comover e não simplesmente a nos emocionar. Ser sensível significa ser atento e aberto a se colocar no lugar do outro. A sensibilidade é o alimento do sexto sentido. É instrumento que orienta relacionamentos. Aguçando nossa sensibilidade nos tornamos mais prontos para reagir diante dos desafios do dia a dia. Nossa capacidade de resolver problemas, de aproveitar oportunidades, de escaparmos do perigo e de enxergarmos saídas, aumenta quando nos propomos a sentir, além de simplesmente compreender. Hoje é preciso mudar o paradigma de que sensibilidade é sinônimo de fragilidade. Hoje é vital reconhecermos de que a humanidade que nos é cobrada em tempos tão pragmáticos, só é possível se estivermos atentos e receptivos as informações que nossa sensibilidade traz à luz. Tolstoi diz: "Há quem ande pelo bosque e apenas enxergue lenha para queimar."

Isso se traduz naquele que no ambiente de trabalho não enxerga nada além do contracheque no fim do mês. No chefe que só enxerga o que o funcionário faz e ignora o que ele tem potencial para ser dentro da organização. No pai que vê o filho como uma criança eterna e não valoriza suas conquistas. Naquele que pensa em circuito e ignora a rede. A sensibilidade deve ser trabalhada, requisitada e utilizada como ferramenta de desenvolvimento e crescimento coletivo. Como instrumento, está a serviço e não para ser servida. Por um mundo mais sensível, por organizações mais atentas e por pessoas mais humanas. Mantenhamo-nos sensíveis a isso!

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