Flauta Doce como ferramenta na iniciação musical de adultos e crianças
Se toda pessoa que tem contato com a flauta doce tivesse a sorte de estudar com um
bom professor, naturalmente haveria um aumento no interesse pela música de
concerto, pela música antiga, pela pedagogia musical, pela prática de conjunto e pela
música como arte e não apenas como entretenimento.
Quem estuda com um bom professor além de tocar amplia seu repertório geral.
Expressões como: música medieval, renascentista e barroca; família dos instrumentos
de sopro; articulação, digitação e respiração diafragmática; música folclórica; flauta
doce soprano, contralto, tenor, baixo, contrabaixo; lá 440hz e afinação; oitava acima
ou abaixo são expressões que fazem parte do vocabulário de quem estuda seriamente
o instrumento.
Por incrível que pareça há professores que não tocam flauta doce, ensinando flauta
doce. Acaba se fazendo uma campanha surda contra o instrumento porque muita gente toca muito mal.
Num lugar onde não há referencias de um bom instrumentista, acaba-se por acreditar
que o som feio que se conhece é o som do instrumento bem tocado. Aí o desastre está feito.
Por que a flauta doce é vista como brinquedo ou instrumento de segunda categoria?
1) Pessoas pouco capacitadas e interessadas em fazer um trabalho sério se atrevem a
ensinar o que não sabem;
2) A invenção da flauta doce germânica restringiu os alunos aos limites das flautas
sopranos, sopraninos e contraltos, já que não se fabricam tenores e baixos
germânicas;
3) A ausência de um programa de educação musical continuado nas escolas aprisionam
os alunos aos repertórios para iniciantes;
4) Há poucos professores especialistas com acuidade técnica e cultura musical
desenvolvida para ajudar os alunos a crescerem e estreitarem seu relacionamento
com o instrumento;
5) Não há métodos avançados na técnica da flauta doce em nível nacional;
6) Raros são os artistas que trabalham para a popularização do instrumento como
recurso de expressão artística inspirando assim outras pessoas a trilharem esse
caminho;
7) Apresenta-se esse instrumento para as crianças nas escolas públicas como se fosse um
brinquedo;
8) Escassez de cursos profissionalizantes e bacharelados no instrumento nos
conservatórios e universidades;
9) Pouca divulgação das possibilidades artísticas do instrumento;
10) Falta de divulgação dos instrumentos da família da flauta doce.
10 motivos para se estudar flauta doce:
1) Há flautas doces de resina no mercado que são de boa qualidade a preços baixos;
2) É um instrumento que exige pouca manutenção;
3) Pertence a uma família que possibilita a prática em conjunto proporcionando uma
vivência do universo harmônico e não apenas melódico;
4) É de fácil digitação;
5) A embocadura direta permite fácil emissão do som;
6) Há um vasto repertório para o instrumento que atravessa todos os períodos da
história da música;
7) É um instrumento que se encaixa em diversos estilos musicais do popular ao erudito,
do folclórico ao educacional etc.;
8) Tem um timbre que combina com qualquer outro instrumento;
9) Ajuda no desenvolvimento da percepção musical;
10) Ajuda no desenvolvimento da leitura musical.
A quem procurar para fazer uma boa iniciação ao instrumento?
Há bons cursos em alguns conservatórios, porém é bom lembrar que bons cursos
prescindem de bons professores.
Veja se no curriculum do professor está descrita uma sólida formação no instrumento.
Avalie se a produção artística desse professor contempla performances com flauta
doce.
O Programa Sopro Novo da Yamaha Musical do Brasil pode ser um caminho sólido e
seguro para o início da formação dos profissionais leigos em música e em flauta doce.
A produção é consistente. A pedagogia é bem pensada e os resultados são medidos
periodicamente.
O Sopro Novo é um curso de iniciação musical a partir da flauta doce , e não um curso
de formação completa.
O Sopro Novo acredita que um bom inicio pode determinar a qualidade e a
continuidade de uma boa formação em flauta doce.